29.2.12

Pobre mundo banhado em sangue



Pobres assassinados por tiranos,
tiranos que escravizaram a liberdade,
obstruíram e destruíram milhões de vidas,
quanto horror, quanta insanidade!


A elite tirana cria novas formas
de assassinar com a permissão da lei.
Pena de morte e chacinas impunes
penetram na história de um mundo em escassez.



Pobre mundo manchado com o sangue
de inocentes injustiçados;
existe um limite para a tolerância
que para nós há muito tempo acabou.


Pobre mundo manchado com o sangue;
Quantas tiranias, ditaduras assassinas;
Precisamos partir para a luta e ação,
Nossa esperança está em nossas mãos!






Renato J. Oliveira                     1997


25.2.12

Tragédia no Hospital




Era um sábado nublado, por volta das 14 horas, outono... Por problemas de saúde agravados, febre alta e uma dor de cabeça que dava a impressão de como se estivessem arrancando os meus miolos, resolvi ir ao hospital municipal, um hospital aparentemente comum, mas só até certo ponto.
Assim que cheguei fui até o balcão de atendimento, mas como haviam umas 7 pessoas a serem atendidas ainda, fui obrigado a esperar por cerca de 40 minutos, aliás, longos 40 minutos.
A ficha hospitalar foi preenchida com meus dados e então a recepcionista me disse que eu teria que aguardar na sala de espera até ser feita a chamada.
Mal sabia eu que quando dava entrada naquele hospital, seria obrigado a ver a cruel realidade de um hospital em situações precárias, como muitos hoje em dia.

Estava distraído, dialogando com uma senhora que me descrevia sua vida e seus problemas; era uma aposentada, viúva, esquecida por seus filhos e também doente. Ela me disse que para sobreviver vendia papeis e caixas de papelão no depósito de sucatas mais conhecido como ‘ferro-velho’.
De repente, sem que ninguém esperasse, fomos surpreendidos por uma cena realmente impressionante, mas segundo aquela senhora, rotineira naquele hospital.
Eu vi, dando entrada naquele inferno, um rapaz aparentando ter cerca de 25 anos, baleado no tórax, sangrando muito, gritando desesperadamente.
A recepcionista apenas olhou e disse que ele teria que esperar. O rapaz, agora já desmaiado, ficou deitado num canto, enquanto sua irmã que chorava sem parar, discutia com a moça.
O que mais me revoltou foi quando ali parou um carro importado, do ano e dele desceram um senhor acompanhado de uma senhora que provavelmente era sua esposa, alegando estar com uma forte dor de estômago.
Ele foi prontamente atendido, sem ao menos ter que esperar. Pareceu-me ser importante, já que seu sobrenome era bastante tradicional.
O senhor passou pelo rapaz baleado e disse “que nojo”, enquanto este, ainda esticado no chão, sangrava sem cessar. O sangue da forte hemorragia misturava-se às lágrimas de sua irmã.
Passado algum tempo, a equipe de enfermagem colocou o rapaz sobre uma maca e o encaminhou para a U.T.I., na sala de operação.  Não demorou muito para chegar a notícia de seu falecimento.
O desespero de sua irmã me tocou profundamente; o rapaz havia sido atingido por uma bala perdida, num tiroteio entre policiais e assaltantes.
O senhor com a dor de estômago saiu da sala com um ar de satisfação. Através de algumas pessoas vim tomar conhecimento de que ele era um vereador, por isso foi atendido de imediato.

Perguntei, naquela ocasião, a um dos diretores do hospital se ele sabia o quanto representava à sociedade a vida do rapaz que ali morreu e ele me disse: “Não sei, mas acho que não muito.”.

Aquela senhora aposentada, fiquei sabendo por intermédio de um rapaz, era a mãe esquecida daquele diretor desumano do hospital... ela se cansou de esperar pelo atendimento e se retirou.

Eu, que a essa altura também já estava cansado de aguardar a chamada, fui embora também.

Naquele sábado tive uma triste decepção: descobri que a vida do ser humano já está perdendo o seu valor e que o amor e a solidariedade estão sendo trocadas pela desumanidade.

São fatos diários e rotineiros no tal planeta terra.


 Renato J. Oliveira                            julho de 1.995


Conto fictício extraído do Zine Agonia Revoltante! # 16, edição de agosto de 1.995.






24.2.12

A Depressão...



A Depressão...
Ela chega assim, meio que de repente,
meio que nebulosa, meio que indiferente,
meio que em depressão...


Ela chega assim,
sempre oportunista,
sempre apavorante, sempre calculista,
nada tolerante, nada otimista,
sempre muito ruim.


Mas, e você?
Como, reage a ela, a depressão?
Ou você nem age, cai em depressão,
deixa de ser você.





A depressão...
Ela chega sempre assim,
às vezes se opondo a tréguas,
viaja em seu interior por léguas e léguas,
a tudo diz não,
a nada diz sim


Mas, insisto, e você?
Vai ficar aí deprimido, em meio à solidão?
Passivo, inerte, inativo, submisso à depressão?
Nada vai fazer?




Ela chega assim, senhora, sem hora,
tentando ser mais forte que você,
Só que desta vez é você que vai vencer,
e dar a ela o seu merecido fim.
Que tal agora?



Então, deprimido,
ao menos tente tomar uma atitude,
fazer algo para que isso mude,
seja mais otimista consigo.



Renato J. Oliveira                          outubro de 2.004



21.2.12

Existência Limitada



Com você despreparado, ele te cumprimentou,
olhando em seus olhos, seriamente falou,
que, ora, sua existência já está limitada,
consequência de atos e atitudes impensadas.

E agora, Senhor, o que é que vou fazer?
É uma ilusão achar que vou retroceder.
Tem fúria e castigo se integrando à minha história,
não posso apagar o que está em minha memória.



Alguém te falou: "Cuidado rapaz!"
Você exagerou e se excedeu demais.
Agora tem medo, a rua te espanta;
Um tolo tomado pela insegurança
de ser, de existir, de viver e lutar;
tanto fez, tanto faz, pode o mundo acabar





Nem sempre que há pena, existe o delito,
mas você bem sabe a razão do conflito.
Culminado com idéias que absorveu,
veja a realidade em que você se envolveu.

Encare o senhor que está a lhe cobrar,
tente o impedir de o gatilho apertar;
não há esconderijo, nem como fugir,
talvez esta noite deixarás de existir.



Alguém te falou: "Cuidado rapaz!"
Você exagerou e se excedeu demais.
Agora tem medo, o gatilho te espanta;
esta noite mesmo estará deixando
de ser, de existir, de viver e lutar;
tanto fez, tanto faz, pode o mundo acabar.


Renato J. Oliveira         24 de abril de 1.999



16.2.12

Eloá e o Monstro




Ele teve alguns dias para pensar,
mas será que os monstros pensam?
Monstros só existem para arruinar,
não merecem ajuda, bom senso dispensam.



O monstro, a besta, o maldito assassino,
frio e covarde, alardeou uma nação,
pobre Eloá, linda menina que em seu destino
deparou-se com vil demônio sem coração.

 Aprisionada, Eloá sabia desde o começo
que o monstro insano planejava matá-la;
tantos milhões torceram por um bom desfecho
mas o covarde optou por executá-la.



Tão frio, calculista, como os monstros o são,
repulsivo, ultrajante, bestial, sem valor,
indigno de Eloá, indigno de compreensão,
olhar sem remorso, olhar sem amor.



Mataste Eloá; qual seria sua pena?
Será que este monstro merece morrer?
Pessoalmente a pergunta não me é um dilema,
pois, para mim este ser (?) não merece é viver!



Nada pode trazer a linda Eloá de volta,
nada pode tirar da mãe o sofrimento;
apodreça na prisão, pois você pouco importa,
monstro assassino, verme nojento!



Renato J. Oliveira               14 de fevereiro de 2.012



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O Caso Eloá Cristina se refere ao mais longo sequestro em cárcere privado já registrado pela polícia do estado brasileiro de São Paulo que adquiriu grande repercussão nacional e internacional.

O sequestro
Em 13 de outubro de 2008, Lindemberg Fernandes Alves, então com 22 anos, invadiu o domicílio de sua ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, no bairro de Jardim Santo André, em Santo André (Grande São Paulo), onde ela e colegas realizavam trabalhos escolares. Inicialmente dois reféns foram liberados, restando no interior do apartamento, em poder do sequestrador, Eloá e sua amiga Nayara Silva.
No dia 14, Eduardo Lopes, o advogado do sequestrador, passou a acompanhar as negociações do cliente com o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE). Às 22h50min desse dia, Nayara Rodrigues, 15 anos, amiga de Eloá, foi libertada, mas no dia 15 a policia paulista mandou-a de volta para continuar as negociações.

Após mais de 100 horas de cárcere privado, policiais do GATE e da Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo explodiram a porta - alegando, posteriormente, ter ouvido um disparo de arma de fogo no interior do apartamento - e entraram em luta corporal com Lindemberg, que teve tempo de atirar em direção às reféns. A adolescente Nayara deixou o apartamento andando, ferida com um tiro no rosto, enquanto Eloá, carregada em uma maca, foi levada inconsciente para o Centro Hospitalar de Santo André. O sequestrador, sem ferimentos, foi levado para a delegacia e, depois, para a cadeia pública da cidade. Posteriormente foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na cidade de São Paulo.
Eloá Pimentel, baleada na cabeça e na virilha, não resistiu e veio a falecer por morte cerebral confirmada às 23h30min de sábado (18 de outubro).
O caso também repercutiu no exterior; o jornal espanhol El País destacou a comoção nacional pelo falecimento da jovem Eloá.


Controvérsia
A ação da polícia foi amplamente criticada por diversas pessoas, inclusive especialistas em segurança pública. Marcos do Val, instrutor de defesa pessoal do departamento de polícia de Beaumont no estado americano do Texas, foi contatado pelo Fantástico para comentar sobre a ação policial no caso. De acordo com ele, a polícia ter permitido que o sequestro se alastrasse por mais de cem horas foi errado, pois "em uma situação passional como essa, quanto mais tempo leva, mais inconstante a pessoa fica". Ele também afirmou que a polícia ter permitido a volta de Nayara ao cativeiro foi o maior absurdo da operação. De acordo com ele, "em nenhum lugar do mundo já existiu uma situação dessas". Além disso, também apontou erros no socorro às vítimas e na invasão. Ariel de Castro Alves, secretário-geral do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa (Condepe) criticou a polícia por não ter contatado a mãe de Lindemberg para participar das negociações. De acordo com Alves, faria mais sentido a mãe de Lindemberg ir ao apartamento negociar a soltura de Eloá do que Nayara, pois o sequestrador tem um envolvimento afetivo maior com a primeira.
Outro momento polêmico foi quando a jornalista Sônia Abrão da RedeTV! entrevistou Lindemberg e Eloá por telefone, intervindo diretamente nas negociações. O programa apresentado por Abrão, A Tarde É Sua, que tem média diária de 2 pontos no IBOPE, registrou pico de 5 pontos durante a entrevista com Lindemberg. De acordo com o sociólogo e jornalista Laurindo Leal Filho, que apresenta o programa da TV Câmara Ver TV, sobre ética na televisão, a interferência de uma emissora em um caso como esse, além de perigosa, é inconstitucional. Para o advogado Paulo Castelo Branco, ex-Secretário de Segurança do Distrito Federal e membro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), não houve infração nenhuma da jornalista do ponto de vista legal. Para ele, houve uma "incapacidade do Estado de proteger a área e de não permitir acesso de outros ao telefone do sequestrador". O Ministério Público Federal de São Paulo decidiu mover ação civil pública contra a apresentadora pela exibição da entrevista. O MPF afirma que as entrevistas interferiram na atividade policial em curso e colocaram a vida da adolescente e dos envolvidos na operação em risco e pede indenização por danos morais coletivos de 1,5 milhão de reais.


Violência contra Lindemberg
Val afirmou que os policiais pisaram no pescoço de Lindemberg como forma de imobilizá-lo foi desnecessário. Um vídeo feito por um policial e divulgado com exclusividade por Roberto Cabrini no Jornal da Record, mostra Lindemberg prestando depoimento completamente nu, com as mãos algemadas para trás e o rosto visivelmente inchado, o que poderia indicar que foi espancado. O Condepe pediu esclarecimento sobre o vídeo e, no dia 27 de outubro, fez uma denúncia na Ouvidoria das Polícias de São Paulo, pedindo que seja investigado se Lindemberg sofreu agressões desnecessárias durante a operação.[14] A Corregedoria da Polícia Civil abriu inquérito para investigar quem foi o policial responsável pelo vazamento das imagens. De acordo com a Folha de S. Paulo, as imagens teriam sido negociadas por 50 mil reais com quatro policiais. A Record negou, afirmando que o vídeo é fruto de sua "equipe arrojada de jornalistas".
As imagens suscitaram uma discussão sobre o tratamento dado ao preso na mídia. De acordo com o jurista Luís Flávio Gomes, tanto a sociedade quanto a imprensa são complacentes com atos de violência, que legitimam as práticas de violação dos direitos humanos. A consequência disso seria, de acordo com ele, um tipo de "fascistização" da sociedade. Afirmou ainda que as imagens evidenciam que "a sociedade desrespeita a Constituição e desrespeita tudo no momento em que admite esse tipo de violência". A declaração de Cabrini; "agora preso um homem nu fragilizado, acuado que em nada lembra as agressividades dos dias de fúria" pode ser interpretada como uma ironia aos supostos maus-tratos do rapaz, legitimando-os. Um blog chegou a comparar a exibição das imagens com as de Abu Ghraib.



Espetacularização do caso
Com o prolongamento do cárcere privado, a mídia brasileira foi pouco a pouco ampliando sua atenção ao caso. Após cerca de dois dias de cárcere privado, a RedeTV! entrevistou o sequestrador Lindemberg Alves, seguida pela repórter Zelda Mello, da Rede Globo e também pelo repórter da Folha Online. Assim, houve uma espécie de "espetacularização do crime", bastante questionada e criticada após o desfecho do caso, que resultou na morte de uma das reféns. O caso mais criticado talvez seja o da apresentadora Sônia Abrão, do programa A Tarde é Sua. Nele, ela conversou ao vivo com Lindemberg Alves e Eloá por telefone, bloqueando a linha que era utilizada para contato com o negociador. O ex-integrante do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e sociólogo Rodrigo Pimentel, em entrevista ao portal Terra criticou duramente a cobertura da mídia brasileira argumentando que as emissoras de TV citadas - RedeTV!, Rede Record e Rede Globo - foram "irresponsáveis e criminosas" e declarou que o "Ministério Público de São Paulo deveria, inclusive, chamar à responsabilidade, essas emissoras de TV".



Descobertas após o caso
De acordo com o relato da Polícia Civil de Alagoas, o ex-cabo da Polícia Militar Everaldo Pereira dos Santos, conhecido como "amarelinho", é Everaldo Pimentel, pai de Eloá, que estava disfarçado com o nome de Aldo Pimentel e estava morando com sua família em Santo André no estado de São Paulo. Everaldo tem quatro homicídios em sua ficha corrida. Ele é acusado pela polícia de Alagoas de participar do assassinato do delegado Ricardo Lessa, irmão do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), e do motorista do delegado, Antenor Carlota, em 1991. Everaldo é acusado também de assassinar sua ex-mulher Marta Lúcia, com quem foi visto pela última vez. Ele também é acusado de ter atuado em um grupo de extermínio de Alagoas denominado "Gangue Fardada", e está sendo investigado sua participação com o crime organizado de Santo André. Temendo ser preso, Everaldo não foi ao enterro da filha ficou foragido durante meses, dizendo que só se entregaria se ficasse detido no Estado de São Paulo. Everaldo Pereira dos Santos foi condenado em novembro de 2009 a 33 anos e seis meses de prisão pelos assassinatos do ex-delegado Ricardo Lessa e do seu motorista, Antenor Carlota da Silva, crime ocorrido em 1991. Ele foi finalmente preso na periferia de Maceió em 28 de dezembro de 2009, escondido na casa de parentes.
Em 5 de março de 2010, Alves foi anunciado como testemunha no processo contra o pai de Eloá Cristina Pimentel.




Julgamento
No dia 8 de janeiro de 2009 o juiz José Carlos de França Carvalho Neto, da Vara do Júri e Execuções Criminais de Santo André, determinou que Alves irá a júri popular pela morte da ex-namorada. Durante o interrogatório, Alves — orientado por sua advogada — preferiu não dar declarações, permanecendo de cabeça baixa, enquanto ouvia o resumo do caso. O julgamento de Lindemberg durou 4 dias, de 13 a 16 de fevereiro de 2012, e ele foi considerado culpado pelos 12 crimes que foi acusado e condenado a 98 anos e 10 meses de prisão pela juíza Milena Dias. Sua sentença foi transmitida ao vivo por diversas redes televisivas, como a Rede Globo e a Band News. O Código Penal, entretanto, previne que um cidadão permaneça preso por mais de 30 anos.



Fonte: Wikipedia


VEJA MAIS EM:   ESTADÃO, CASO ELOÁ




15.2.12

Ei, racista, quem diria!




Ei racista, sobras de aborto, imbecil, imundo,
o que te fez pensar que era superior?
Vejo você hoje aguardar no hospital, moribundo,
algo que te dê vida ou alivie sua dor.



Em toda sua vida foi hostil e arrogante;
fazia e desfazia, só você tinha valor;
excluía e repelia com seu jeito dominante,
quantos iguais a ti se acabaram em desamor.


Talvez sua mordomia, sua grana ou sua fama
impediam-no de ver a dimensão deste seu erro;
mas hoje o seu dinheiro não te arranca desta cama,
não compra sua saúde, nem ameniza o desespero.


A tristeza o abate, mexe com suas emoções,
o remorso dói, machuca; seu mundo se acabou.
Racismo e intolerância são tristes recordações
do que você foi outrora, um irracional sem valor.



Mas é como dizem: o mundo dá muitas voltas
e um dia pode punir sem nenhuma compaixão;
Busca, desenterra e traz o passado à sua porta;
você hoje é prova disso, aguardando a transfusão.



Mas eis que a salvação vem acompanhada de ironia,
o seu sangue é muito raro, você sempre se gabou;
mas, racista, xenófobo, ora vejam, quem diria,
foi de um negro nordestino o sangue que te salvou.




Renato J. Oliveira             08 de fevereiro de 2.012


12.2.12

Amigos...Passado...



"Olhe  agora  para  o   seu  passado,
volte  cinco  ou  dez  anos  atrás;
Verás  entre  sorrisos  e  desagrados
amigos  que  não  voltam  mais...


Visões  que  ficaram  num  tempo
que  também  não  volta  atrás;
Pessoas,   fatos,   intentos,
Passado  que  não  se  desfaz..."


Renato J. Oliveira          julho/2001


11.2.12

Palmeiras, um Pioneiro no futebol



PRIMEIRO TIME GRANDE
Em meados de 1917, o Palestra Itália já quebrava recordes de público em seus jogos.

Foi também o Primeiro time a contabilizar 5 mil associados no estado de São Paulo.






PRIMEIRO CAMPEÃO PROFISSIONAL
O futebol surgiu no Brasil em 1895, mas só foi profissionalizado em 1933, ano em que o Palestra Itália conquistou seu 5.o Campeonato Paulista e também o 1.o Torneio Rio - São Paulo da história (criado também em 1933), ou seja, o Palmeiras é o PRIMEIRO CAMPEÃO DA ERA DO FUTEBOL PROFISSIONAL e também o Primeiro Campeão do Torneio Rio - São Paulo.




PRIMEIRO CAMPEÃO MUNDIAL

A Copa Rio 1951 foi o Primeiro Campeonato Mundial Interclubes da história - organizado pela CBD (atual CBF) e com o aval da Fifa.   Oito equipes da Europa e América do Sul participaram do Campeonato que teve o Palmeiras como Campeão.

A grande final foi contra a Juventus (Itália), no Maracanã, diante de mais de 100 mil pessoas.





PRIMEIRO CAMPEÃO NO PACAEMBU
Na inauguração do Pacaembu, em 1940, organizou-se um torneio na disputa pela Taça Cidade de São Paulo e além de ser o primeiro time a disputar e vencer uma partida (6 x 2 sobre o Coritiba em 27 de abril de 1940) o Palmeiras (na época Palestra Itália) faturou a Taça ao derrotar o Corinthians por 2 x 1 em 04 de maio de 1940.
A primeira taça de Campeão Paulista da história do Pacaembu também foi conquistada pelo Palestra (em 1940)
Vale ressaltar que o Palmeiras é o time que mais vezes foi campeão no Pacaembu: são 25 títulos no estádio Paulo Machado de Carvalho.




PRIMEIRO BRASILEIRO FINALISTA DA LIBERTADORES

O Palmeiras disputou sua primeira Libertadores da América em 1961 e nesse mesmo ano chegou à final da competição.




PRIMEIRO TIME A REPRESENTAR A SELEÇÃO BRASILEIRA
Em 7 de setembro de 1965, na inauguração do Estádio 'Mineirão', o Palmeiras, incluindo todos os jogadores titulares e reservas, toda a comissão técnica, massagistas, etc., representou a Seleção Brasileira na vitória por 3 x 0 contra o Uruguai. Em outras ocasiões a CBD (CBF) convidou Cruzeiro, Corinthians e Internacional para representarem a Seleção, mas, nenhuma das partidas foi oficial e cabe ressaltar que as equipes não eram todas inteiramente compostas por jogadores dos referidos times.
Na disputa, o Palmeiras faturou a Taça Independência.




PRIMEIRO (E ÚNICO) TIME A VENCER 
2 BRASILEIRÕES NO MESMO ANO

Foi em 1967, quando o Palmeiras conquistou o

"Roberto Gomes Pedrosa" (em junho) e a

"Taça Brasil" (em dezembro).





PRIMEIRO TIME A TER UM 
TREINADOR DE GOLEIROS

Em 1968, com a aposentadoria do goleiro Valdir Joaquim de Morais, o então presidente do Palmeiras, Delfino Facchina, sugeriu a Valdir que começasse a treinar os goleiros do Palmeiras.   Acabava de ser criada a profissão que quase todos os clubes do mundo têm hoje: Treinador de goleiros.
Pelas suas mãos passaram nomes como: Velloso, Sérgio, João Leite, Taffarel, Rogério Ceni, etc.





PRIMEIRO CAMPEÃO 
NO MORUMBI
Ao conquistar seu 4.o Campeonato Brasileiro (Roberto Gomes Pedrosa), em 1969, o Palmeiras tornou-se a primeira equipe a levantar uma taça no estádio Cícero Pompeu de Toledo, o 'Morumbi'.




PRIMEIRO TIME A ADOTAR UM FABRICANTE DE MATERIAIS ESPORTIVOS

Na década de 70, a Adidas iniciou uma parceria inédita com o Palmeiras, ao patrocinar seus materiais esportivos.






PRIMEIRO CAMPEÃO DO SÉCULO
Em 1999, a Federação Paulista de Futebol atribuiu ao Palmeiras o título de "Campeão do Século XX", por ter participado e vencido (pelo menos uma vez) todos os campeonatos disputados no país no século XX.
A Revista Placar e o Jornal O Estado de São Paulo, baseados em pesquisas detalhadas, também atribuíram ao Palmeiras o título de "Campeão do Século".




PRIMEIRO CAMPEÃO DA 
COPA DOS CAMPEÕES
A Copa dos Campeões foi uma competição nacional oficial da CBF disputada pela primeira vez em 2000, com o objetivo de determinar o 4.o representante do Brasil na Taça Libertadores da América. O Palmeiras foi o 1.o campeão da competição, derrotando o Sport (PE) por 2 x 1 na final.




MAIS PIONEIRISMO:

O Palmeiras foi a primeira equipe brasileira a adotar um patrocinador de grande expressão mundial (Parmalat - 1992-2000)

O Palmeiras foi o primeiro clube a colocar atrás do local onde os jogadores e comissão dão entrevistas, um banner com os logotipos dos patrocinadores.


ISSO É PALMEIRAS:
UM CLUBE DE GLÓRIAS, TRADIÇÃO E PIONEIRISMO!
UM CLUBE QUE NUNCA PRECISOU DA MÍDIA PARA SER GRANDE.








ADQUIRA OS LIVROS:


https://www.clubedeautores.com.br/book/255816--Titulos_e_Conquistas_do_Campeao_do_Seculo
284 Páginas






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Além de embarcar na história do Derby paulista, de sentir e imaginar o clima de tantas e tantas pelejas marcantes que construíram essa rivalidade, o leitor também terá a oportunidade de acompanhar os detalhes mais memoráveis da história da Sociedade Esportiva Palmeiras, como por exemplo, o dramático episódio da mudança de nome, e a luta contra o “sistema”. Os grandes erros de arbitragem desde os primeiros embates, os erros que determinaram derrotas e até perdas de campeonatos...


Relação de todos jogos do Derby Paulista;

Fatos Históricos;

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Edição ilustrada


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TUDO SOBRE A MAIOR HUMILHAÇÃO QUE O CORINTHIANS SOFREU EM TODA SUA HISTÓRIA.

TUDO SOBRE A CAMPANHA DE 1933 (ANO EM QUE O FUTEBOL FOI PROFISSIONALIZADO NO PAÍS).

Edição Ilustrada.

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