Era só para
ser lembrada...
Mas a
lembrança traz consigo
a fome e a
fomentação de outras lembranças.
Lembranças
difíceis de serem lembradas,
ou inteiramente
recuperadas.
Mas a mente
sempre dá um jeitinho de enganar;
Ela traz à
tona e de maneira acentuada
apenas as
boas lembranças,
deixando na
gaveta do esquecimento (claro, entreaberta)
as lembranças
ruins e desagradáveis.
Memória inacabada.
E fica
aquela sensação de ‘eu era feliz e não sabia’.
Mas será
mesmo que não sabia?
E será que
era realmente feliz de verdade, por inteiro?
Enfim, quem
pode garantir que num futuro
não muito distante,
essa estranha sensação saudosista de
‘eu era
feliz e não sabia’ não volte a se repetir;
mas lá, em
relação ao hoje, aos dias atuais.
A mente
sempre dá um jeitinho de enganar.
A mente
também mente.
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