3.2.12

Amor em Hipérbole



Se algum dia caírem as estrelas do céu
quero estar atento para pegar ao menos uma;
cercá-la de flores, de cores e plumas
e dar-te embrulhada num delicado véu.



E se algum dia emergirem à superfície do mar
todas as arcas e tesouros enterrados,
mesmo que somados ou 
milhões de vezes multiplicados,
não fariam soma diante do amor 
que tenho pra te dar.



E se ao nosso impávido sol de repente faltar calor
e assim não mais possamos ver as coisas na rua,
e nem tampouco o clarear da majestosa lua,
acenderemos nosso mundo com o fogo desse amor.



E, se por ventura algum dia
eu tivesse um poder tão forte e soberano
de fazer ecoar pelos quatro cantos do mundo,
em tom ensurdecedor, estridente e profundo,
eu lhe diria com todas as letras:
EU  TE  AMO!



Renato J. Oliveira              fevereiro de 2.000


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