Ao longo de séculos, muitos cientistas têm tentado explicar a milagrosa liquefação do sangue incorrupto de São Genaro, todos, sem exceção, sem nenhum sucesso. Há alguns anos, a astrofísica italiana Margarita Hack afirmou que "Trata-se simplesmente de um composto químico feito a base de ferro, preparado na Idade Média, e que se mantém sólido se não for mexido e assume estado líquido quando agitado".
Ora, o que Margarita e tantos outros cientistas fazem questão de ignorar é que o conteúdo das ampolas não é apenas uma mistura ou composto químico, trata-se realmente de sangue humano incorrupto, como demonstrou o cientista Sperindeo em 1902, quando então submeteu o conteúdo das ampolas a um exame eletroscópio. E, ao contrário das substâncias químicas criadas para tentar reproduzir o fenômeno, o sangue de São Januário conforme inúmeras verificações, “produz-se espontaneamente, sob as mais variadas circunstâncias, independentemente da temperatura ou do movimento, o sangue passa do estado pastoso ao fluido e, até, fluidíssimo. A liquefação ocorre da periferia para o centro e vice-versa. Algumas vezes, o sangue liquefaz-se instantânea e inteiramente, ou, por vezes, permanece um denso coágulo em meio ao resto liquefeito. Altera-se o colorido: desde o vermelho mais escuro até o rubro mais vivo. Não poucas vezes surgem bolhas e sangue fresco e espumante sobe rapidamente até o topo da ampola maior.”.
A liquidificação pode estar completa em 5 ou 6 minutos, ou em algumas ocasiões, no decorrer de um dia inteiro. Ou mesmo durantes 2 dias ou até mais. A substância das ampolas não se parece e nem se comporta como as recriadas em laboratório. As ampolas são da época romana e estão fechadas hermeticamente e com poteia (óxido de estanho) tão forte que certamente se quebrariam ao abri-las. Não há nenhuma entrada de ar nas ampolas e elas nunca foram abertas. A ampola maior possui 60 cm cúbicos de volume; a menor tem capacidade de 25 cm cúbicos. Em geral, o sangue endurecido ocupa até a metade da ampola maior; na menor, encontra-se disperso em fragmentos. Outro fato curioso e inexplicável envolvendo o milagre da liquefação é que há uma variação do volume: algumas vezes diminui e outras vezes aumenta até o dobro. Varia também quanto à massa e quanto ao peso. O peso aumenta enquanto o volume diminui. Esse acréscimo de peso contraria frontalmente o princípio da conservação da massa (uma das leis fundamentais da Física) e é absolutamente inexplicável, pois as ampolas encontram-se hermeticamente fechadas, sem possibilidade de receber acréscimo de substâncias do exterior. As substâncias recriadas em laboratório são estáticas e obedecem alguns padrões, portanto, não esclarecem e nem tampouco desvendam o milagre.
E mesmo que validemos a hipótese de qualquer líquido ou substância de laboratório ser o mesmo ou semelhante ao sangue das ampolas, estes teriam que passar pela avaliação do tempo, ou seja, essa substância teria que continuar repetindo a liquefação por séculos. De qualquer forma, isso não explicaria a exatidão dos fenômenos que se repetem há mais de 600 anos três vezes por ano: no sábado que precede o 1º domingo de maio; no dia 19 de setembro que é a festa do Santo e em 16 de dezembro, aniversário da erupção do Vesúvio em 1631. Naquele ano o vulcão despertou e sua fúria flamejante ameaçava destruir toda a cidade de Nápoles; o povo então organizou uma procissão levando a cabeça do mártir e uma ampola com o sangue sagrado até a Igreja de Santa Catarina, em Formiello, próximo à montanha incandescente. Naquele exato momento a erupção parou. O milagre já havia se repetido no ano 472, quando então os napolitanos rogaram proteção ao mártir cristão, cessando imediatamente a fúria do vulcão. Em 1882 a cólera estava assolando os arredores de Nápoles; o povo rogou diante do sangue de São Januário e a cidade foi poupada da terrível doença.
Todos estes acontecimentos estão amplamente relatados e não há dúvida quanto à veracidade de todos eles.
São Januário nasceu em Nápoles, Itália, no ano 270 d.C. No ano 302 foi ordenado sacerdote e, algum tempo depois Bispo de Benevento.
No ano 304 o imperador romano Diocleciano estabeleceu um regime de violenta perseguição ao Cristianismo, o qual culminou com a morte de milhares de cristãos, inclusive a de São Januário. Diante do pró-cônsul Timóteo, São Januário negou-se a acender incensos aos deuses pagãos e foi sentenciado à morte. Jogaram-lhe numa fornalha em brasas, porém ele saiu ileso. Depois tentaram jogar-lhe às feras (no anfiteatro de Puzzoles), entretanto os leões, tigres e leopardos famintos, prostraram-se diante do santo e lamberam-lhe os pés. Mesmo com pedidos de clemência por parte do povo, Timóteo mandou decapitar São Januário (ao lado de outros cristãos) na praça Vulcânia, no dia 19 de setembro de 305.
Alguns devotos se encarregaram de recolher o corpo do santo enquanto uma mulher chamada Eusébia coletou parte do sangue (como era de costume quando algum cristão era martirizado) e o preservou em sua casa. Somente por volta do ano 315 (10 anos depois da morte do santo), a católica Eusébia entregou o sangue de São Januário ao Bispo de Nápoles – nessa ocasião ele teria se liquidificado pela primeira vez.
Desde o ano 1389 a milagrosa liquefação do sangue de São Januário vem sendo observada e desde 1659 todas elas vêm sendo devidamente anotadas, perfazendo hoje mais de 10 mil registros.
Também existem mais de 5 mil processos antigos que confirmam tais registros.
Nas raras ocasiões em que o sangue do santo mártir não se liquidificou, aconteceram terríveis catástrofes, como: epidemias em Nápoles, perigosas erupções do Vesúvio e o começo da 2ª Guerra Mundial.
Nas raras ocasiões em que o sangue do santo mártir não se liquidificou, aconteceram terríveis catástrofes, como: epidemias em Nápoles, perigosas erupções do Vesúvio e o começo da 2ª Guerra Mundial.
texto: Renato J. Oliveira
(extraído do livro "Ex-ateu, graças a Deus!")
SANGUE DE SÃO JANUÁRIO NÃO SE LIQUEFEZ!
Mídia Vaticana, 17/12/2016
O milagre do sangue de São Gennaro (ou São Januário) não se renovou.
Em Nápoles, as 19:15 de ontem, a ampola contendo o sangue do santo foi colocado, como nos anos anteriores, na Capela do Tesouro de Duomo de San Gennaro para veneração pública. No dia do chamado “miracolo laico” – o dia em que é dito que o Santo parou a lava antes que pudesse entrar na cidade – o sangue do santo não se liquefez.
Desde o primeiro milênio, o sangue de San Gennaro [272-305 d.C] se liquefaz três vezes ao ano. O milagre ocorre ordinariamente em três datas: No sábado que antecede o primeiro domingo de Maio, aniversário da primeira transladação; 19 de setembro, festa do martírio de Gennaro e 16 de dezembro, data em que atrui-se ao santo o prodígio de conter a erupção do vulcão Vesúvio, em 1631.
Segundo uma antiga tradição, quando o sangue de San Gennaro não se liquefaz, está prenunciado grandes catástrofes. De fato, as ultimas vezes que o sangue do santo não se liquefez precedeu a primeira e a segunda guerra mundial.
Tendo em vista isto, Dom Vincenzo De Gregorio, abade da capela, dirigindo-se aos fiéis, disse: “Não devemos pensar sobre desastres e calamidades. Nós somos homens de fé, e temos de continuar a orar“.
Depois de sinal de São Januário: atentado em Berlim, terremoto no Equador e assassinato de embaixador da Rússia
No dia 16 de dezembro, o sangue de São Januário não se liquefez, como habitualmente acontece todos os anos em Nápoles, na Itália.
Segundo informa o jornal italiano ‘La Stampa’, o sangue custodiado em uma ampola em um relicário – que costuma se liquefazer no primeiro domingo de maio, no dia 19 de setembro, festa do santo, e no dia 16 de dezembro – não se liquefez como normalmente acontece nessas datas.
A razão da liquefação em 16 de dezembro é porque neste dia, em 1631, o santo conseguiu que a cidade não fosse afetada pela erupção do vulcão Vesúvio.
Quando o milagre da liquefação do sangue não ocorre, “sempre esteve ligado a momentos nefastos da história da cidade” como guerras, epidemias e terremotos, explica ‘La Stampa’.
Diante dessa situação, o abade da capela dos tesouros na Catedral de Nápoles, Mons. Vincenzo De Gregorio, exortou a “não pensar em calamidades ou desgraças. Nós somos homens de fé e devemos seguir rezando”.
O sangue seco de São Januário é preservado em duas ampolas de vidro e tradicionalmente se liquefaz três vezes por ano: o primeiro domingo de maio, 19 de setembro, a festa do Santo e 16 de dezembro. A Igreja diz que o milagre acontece graças à dedicação e orações dos fiéis.
O milagre consiste em que a massa de sangue seco vermelho, aderida a um dos lados da ampola, se converte em sangue completamente líquido após vários minutos, chegando a cobrir todo o vidro.
O processo de liquefação, às vezes, demora horas, até mesmo dias ou, em certas ocasiões, não acontece, como desta vez.
Em 21 de março de 2015, enquanto o Papa Francisco dava alguns conselhos aos religiosos, sacerdotes e seminaristas de Nápoles, também ocorreu o milagre de São Januário e o sangue se liquefez.
Antes dessa ocasião, a última vez em que o milagre havia ocorrido com um Pontífice tinha sido em 1848, com Pio IX. Não aconteceu quando João Paulo II e Bento XVI visitaram a cidade em outubro de 1979 e no mesmo mês de 2007, respectivamente.
Fonte da Notícia: Aci Digital
Três dias depois – 19 de dezembro de 2016
– Atentado terrorista em Berlim: um caminhão conduzido por um muçulmano atropela dezenas de pessoas dentre as quais uns morreram e outros ficaram feridos;
– Ocorre um terremoto no Equador matando dezenas e deixando inúmeros feridos, além da destruição causada;
– E o mais grave e que preocupa enormemente as relações internacionais: um agente especial das forças turcas assassina o embaixador russo para a Turquia, Andrej Karlov, diante das câmeras enquanto fazia um discurso num museu de artes em Ancara, capital do país muçulmano.
Essa última notícia é a que mais alarma a todos, uma vez que pode gerar reações imprevisíveis no complexo cenário do Oriente Médio podendo ser mais um agravante no desenvolvimento de uma Terceira Guerra Mundial.
Oremos sem cessar pela paz a fim de que o mundo supere os ódios, a destruição e a fragmentação da humanidade gerada pela guerra.
Fonte: Pe. Augusto Bezerra
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