27.6.12

28 de junho, Aniversário de Raul Seixas


Raul Seixas – O Moleque Maravilhoso
por Sylvio Passos



Maria Eugênia Pereira dos Santos era uma garotinha bonita quando conheceu Raul Varella Seixas. Ela tinha sete anos, e ele nove. O namoro, que durante anos ficou somente na troca de olhares e bilhetinhos, culminou no casamento dos dois, às 17:30h do dia 16 de setembro de 1944, na Igreja do Bonfim, em Salvador, na Bahia. Nove meses após a união de Raul e Maria Eugênia, nascia o primeiro filho do casal, Raul Santos Seixas, em 28 de junho de 1945.

“Nasci baiano mesmo, na av. 7 de setembro, número 108, que é a avenida principal de Salvador. Hoje estão comendo bacalhau no quarto onde nasci.” brincaria Raul, mais tarde, referindo-se ao Restaurante Português, que funciona hoje, na casa em que nasceu.

A vasta biblioteca de seu pai era seu brinquedo favorito. E foi daí que veio o gosto pela palavra e a miopia precoce. Vivia trancado no quarto devorando o “Livro dos Porquês” do “Tesouro da Juventude”. Inventava histórias fantásticas que, transformadas em gibis, e com desenhos do próprio Raul, eram vendidos ao irmão caçula, Plininho (Plínio Santos Seixas, três anos mais novo). Melô era o personagem central de suas histórias, um cientista louco que viajava no tempo com figuras históricas, Deus e o Diabo.

“Eu estava muito preocupado com a filosofia sem o saber (isto é, eu não sabia que era filosofia aquilo que eu pensava). Tinha mania de pensar que eu era maluco e ninguém queria me dizer. Gostava de ficar sozinho. Pensando. Horas e horas. Meu mundo interior é, e sempre foi, muito rico e intenso. Por isso o mundo exterior naquela época não me interessava muito. Eu criava o meu.”
No ano de 1954, Raul ganhou seu primeiro violão, presente dos pais, ao qual, a princípio, ele não deu muita importância. Porém, pouco a pouco, foi dedilhando e, sozinho, aprendeu a tocar algumas músicas, acabando por se apaixonar pela novidade.

A família Seixas mudou-se para uma casa que ficava próxima ao Consulado Americano. Ali Raul conheceu os garotos do consulado, que lhe emprestaram alguns discos de Elvis Presley, Little Richard, Fats Domino, Chuck Berry etc. Foi o primeiro contato com o Rock and Roll.

“Eu ouvia os discos de Elvis Presley até estragar os sulcos. O rock era como uma chave que abriria minhas portas que viviam fechadas. Usava camisa vermelha, gola virada para cima. As mães não deixavam as filhinhas chegarem perto de mim porque eu era torto como o James Dean. Olhava de lado, com jeito de durão. Cada vez que eu cumprimentava uma pessoa dava três giros em torno do próprio corpo. Eu era o próprio rock. Eu era Elvis quando andava e penteava o topete. Eu era alvo de risos, gracinhas, claro. Eu tinha assumido uma maneira de vestir, falar e agir que ninguém conhecia. Claro que eu não tinha consciência da mudança social que o rock implicava. Eu achava que os jovens iam dominar o mundo.”

Aos poucos a escola foi ficando de lado. O bom era ficar na loja Can-tinho da Música, curtindo rock and roll ou marcando ponto no Elvis Rock Club, fã-clube de Elvis Presley, fundado por Raulzito e o amigo Waldir Serrão. Corria o ano de 1962 e a necessidade de fazer rock levou Raul a fundar, ao lado dos irmãos Délcio e Thildo Gama, o grupo Os Relâmpagos do Rock. Chegaram a se apresentar na TV Itapoan, onde foram chamados de cantores de “música de cowboy”.

“Eu era um fracasso na escola. A escola não me dizia nada do que eu queria saber. Tudo o que eu sei, eu devo ao mundo, à rua, à vivência e, principalmente a mim mesmo. Repeti 5 vezes a 2ª. série do ginásio. Nunca aprendi nada na escola. Minto. Aprendi a odiá-la.”

O ano de 1964 foi importante para Raul Seixas. Os Relâmpagos do Rock, com nova formação, passam a se chamar The Panthers. Foi também o ano da profissionalização definitiva e da descoberta dos Beatles.

Ainda em 1964, The Panthers entra em estúdio para gravar aquela que viria a ser a primeira gravação oficial: duas músicas para serem lançadas em um compacto (“Nanny”/ “Coração Partido”) pela Astor, que acabaram ficando apenas no acetato, não sendo lançadas comercialmente. Somente em 1992, a música “Nanny” seria lançada, entre outras gravações raras, no álbum O Baú do Raul.

O grupo passou então a se chamar Raulzito e Os Panteras. Depois de comprar uma aparelhagem nova e melhor, passou a tocar em boates e em shows em que, muitas vezes, brilhavam astros da Jovem Guarda como Roberto Carlos, Wanderléa, Jerry Adriani e, Rosemary, entre outros. Seus maiores rivais são os grupos de samba e bossa nova, aquartelados no Teatro Vila Velha de um lado e do outro o Cinema Roma, que era o templo do rock and roll, organizado por Waldir Serrão, O Big Ben.

Em nome do namoro com a americana Edith Wisner, Raul resolve parar tudo e retomar os estudos e, em pouco tempo, prestar o vestibular (para passar num dos primeiros lugares) para a faculdade de Direito. “Eu queria provar às pessoas, à minha família, como era fácil isso de estudar, passar em exames. Como não tinha a mínima importância.” Tão sem importância que, em 1967, decide ao mesmo tempo casar com Edith e retomar a carreira com Os Panteras.

Atendendo a um pedido de Jerry Adriani, Raul, Edith e Os Panteras partiram em viagem para o Rio, realizando um velho sonho. Conseguiram gravar, para a Odeon, o LP Raulzito e Os Panteras. Lançado em 1968, o disco foi ignorado tanto pela crítica quanto pelo público.

“Chegamos em fim de safra. Não entendíamos o que estava acontecendo. Agnaldo Timóteo de um lado, Gil e Os Mutantes de outro. Tocávamos coisas complicadas, minhas letras falavam de agnosticismo, essas coisas, e complicamos demais. Não tínhamos ideia do que era comercial em matéria de música em português.”

Com o fracasso do disco, ficam algum tempo como banda de apoio de Jerry Adriani, até a dissolução do grupo. “Só sobrou eu. Os outros não agüentaram a barra e caíram fora”. Desiludido e psicologicamente abalado, Raul voltou para Salvador.”

Em 1970, conheceu Evandro Ribeiro, diretor da CBS, hoje Sony Music. “Talvez eu tivesse trilhado o caminho da paranóia se não tivesse tido a chance que tive. Conheci o diretor da gravadora CBS lá mesmo, na Bahia, e foi ele mesmo quem me deu oportunidade de estar em contato com a arte outra vez.” E lá se foi Raul, com Edith, de volta para o Rio; desta vez para trabalhar como produtor de discos na CBS. Durante um ano, Raul criaria músicas e discos de sucesso para Jerry Adriani, Trio Ternura, Renato e Seus Blue Caps, Tony e Frankie, Diana e Sérgio Sampaio. “Sérgio Sampaio foi o primeiro artista que eu realmente descobri. Acreditei muito nesse cara. Acreditei tanto que ele me incentivou a ser artista outra vez.” Em novembro daquele ano, nasceu Simone, a primeira filha.

O incentivo de Sérgio Sampaio levou Raul a produzir e lançar, em julho de 1971, aproveitando a viagem do presidente da CBS, o LP Sociedade da Grã-Ordem Kavernista – apresenta – Sessão das 10, com participações do próprio Raul, com Sérgio Sampaio, Miriam Batucada, Edy Star.

Isso lhe valeu a expulsão da CBS quando o presidente voltou. O disco então sumiu, “misteriosamente”, do mercado.

“Neste disco cada um cantava suas músicas em faixas separadas, num trabalho que resumia o caos da época. Valeu a pena, apesar de ter vendido muito pouco. Nós nos divertimos muito. Foi também a primeira vez que eu fiz algo para ser consumido e do qual me senti paranoicamente orgulhoso e feliz. Como os Beatles, que aprenderam no estúdio, eu aprendi tudo na CBS, os macetes todos. Aprendi a fazer música fácil, comercial, intuitiva e bonitinha, que leva direitinho o que a gente quer dizer.”

Em setembro de 1972, no VII Festival Internacional da Canção, à frente de um público ávido por novidades, Raul, mais uma vez incentivado pelo amigo Sérgio Sampaio, resolveu se tornar “popular”. Inscreveu no festival as canções “Eu sou eu, Nicuri é o Diabo”, defendida por Lena Rios e Os Lobos, e “Let me Sing, Let me Sing”, mistura de rock com baião, interpretada pelo próprio Raul, travestido de Elvis. Ambas foram classificadas.

“Depois de sair da CBS, onde ganhava 4 mil cruzeiros por mês, decidi ser Raul Seixas. Então usei, este é o termo, aquele negócio de brilhantina, do rock, do casaco de couro, como trampolim, como uma maneira de ser conhecido. Por que eu só passei a existir depois daquela encenação, daquele teatro que eu fiz. Combinar rock com baião foi a fórmula certa para chamar a atenção. Mas foi só o começo.”

A classificação de “Let me Sing, Let me Sing” entre as finalistas, além da excelente repercussão que Raul Seixas provocou no público e na imprensa, garantiu a continuidade de sua carreira como cantor e compositor da Philips. A consagração ainda tardaria alguns meses; tempo durante os quais Raul atuaria ao velho estilo, como produtor (e, no caso, também como cantor, anônimo, sem crédito na capa) de um disco antológico de clássicos de rock and roll e da Jovem Guarda: Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock (selo Polyfar, 1973).

Em 1975, esse disco seria reeditado com algumas alterações, como o nome de Raul na capa e um novo título, 20 Anos de Rock, aproveitando a notoriedade de Raul. Mas o “buuum” só viria mesmo com a explosão do compacto ”Ouro de Tolo”, (curiosidade: teve que ser prensado duas vezes em uma semana!). ”Ouro de Tolo” tinha uma letra autobiográfica e ao mesmo tempo uma bofetada na face da classe média do país (que trocava a verdadeira realização pelo acesso às bugigangas comuns de consumo), naqueles tempos de Milagre Brasileiro.

Contratado pela Philips (gravadora onde brilhavam os medalhões da MPB como Caetano, Gil, Gal etc…), Raul Seixas partiu para o primeiro álbum solo, KRIG-HA, BANDOLO! O título refere-se ao grito de guerra de Tarzan, que quer dizer: “cuidado, aí vem o inimigo”. Lançado em 1973 é considerado pela crítica como um dos seus melhores trabalhos.

“O LP KRIG-HA, BANDOLO! foi feito todo de uma vez. A música Ouro de Tolo foi lançada antes, por causa de uma jogada comercial da Philips, que remexeu na ópera, que é o LP, e dela retirou a parte que achava mais interessante. Então, para mim, o valor e o gosto ficam por conta de todo o LP, porque ele é o todo de um trabalho, onde todas as músicas se interligam e de onde é quase impossível você só tirar e citar uma parte.”

Raul Seixas e Paulo Coelho lançam Sociedade Alternativa em agosto, e dedicam-se com afinco aos estudos esotéricos, mergulhando fundo na obra do mago inglês Aleister Crowley. Raul anunciava que era hora de mudar o mundo e distribuía nos shows um gibi/manifesto chamado “A Fundação de Krig-ha”, ilustrado por Adalgisa Rios (esposa de Paulo, na época). A Sociedade Alternativa, com sede alugada, papel timbrado e relatórios mensais, chegou a anunciar a aquisição de um terreno em Minas Gerais, para a construção da Cidade das Estrelas, uma comunidade onde a lei única era “Faze o que tu queres, há de ser tudo da lei.” A ideia da Sociedade Alternativa não agradou a muitos e Raul foi preso e torturado pelo DOPS, tendo que deixar o país.
Raul, Paulo, Edith e Adalgisa decidiram partir para os Estados Unidos, onde fizeram contato com algumas personalidades.

Enquanto isso aqui no Brasil, a música “Gita” tocava de norte a sul do país. E foi graças a esse sucesso que Raul e Cia. voltaram para o Brasil. Foi nessa época que o casamento de Raul com Edith foi chegando ao fim, e ela decidiu voltar para os Estados Unidos, levando consigo a filha do casal.

O sucesso de Gita deu a Raul Seixas o primeiro Disco de Ouro, com mais de 600 mil cópias vendidas. O mesmo não aconteceu com o disco seguinte: Novo Aeon (1975, Philips), que vendeu apenas 60 mil. “Foi a maior decepção, mas dei a volta por cima com Há 10 Mil Anos Atrás.”

Raul conheceu, então, outra americana, Glória Vaquer (“Spacey Glow”), irmã de seu guitarrista Gay Vaquer. Casou-se com Glória e, desta união, nasceu, no Rio de Janeiro, a segunda filha de Raul, Scarlet, em junho de 1976. Nesse ano lançou o álbum Há 10 Mil Anos Atrás, com Raul maquiado na capa como um “sábio ancião”. Chegou então ao fim a parceria com Paulo Coelho, embora continuassem amigos (ou inimigos íntimos).

Decidiu sair da Philips para outra gravadora, a recém-fundada WEA. Marcou esse período o rosto sem barba nem bigode (suas “marcas registradas”) e a relação com um novo parceiro (e antigo vizinho dos tempos do Rio), Cláudio Roberto, professor de ginástica, poeta e cantor nas horas vagas. Juntos realizaram o LP O Dia em que a Terra Parou, em 1977. A crítica não gostou. Foi dito que não mantinha o mesmo “nível” dos trabalhos anteriores. Mas os fãs se deliciam com “Maluco Beleza”, “Sapato 36” e a faixa-título. Raul chegou a fazer alguns shows, mas sem muito sucesso, devido às críticas ao LP. Foi então que se separou de Glória, que, a exemplo de Edith, também voltou aos Estados Unidos com a filha Scarlet.

Voltou de lá mais gordo e com uma nova companheira, Tânia Menna Barreto. Com ela dividiu parceria em seu novo álbum, Mata Virgem (1978, WEA). O disco trazia de volta Paulo Coelho , mas a má divugação atrapalhou o LP e a crítica também não ajudou.

As mudanças em sua vida pessoal e profissional somadas a problemas de saúde, abalaram Raul. Para recuperar-se da pancreatite, agravada pelo consumo de bebidas alcoólicas, Raul Seixas resolveu passar alguns meses na fazenda dos pais em Dias D’Avilla, interior da Bahia.

São Paulo o recebeu de braços abertos. Iniciou, então, uma série de shows pela capital e interior do estado paulista. Na Zona Sul da cidade de São Paulo, nasceu, em 1981, a terceira e última filha de Raul, Vivian.

Chegou a fazer uma temporada no Teatro Pixinguinha com sucesso absoluto.

Em 1979 faz seu último álbum para a WEA, Por Quem os Sinos Dobram, em parceria com o amigo Oscar Rasmussen. Raul saiu da gravadora levando sua secretária de imprensa, a carioca Ângela Costa, hoje mais conhecida como Kika Seixas.
Raul assinou um novo contrato com uma velha conhecida sua, a CBS e, em 1980, lançou o álbum Abre-te, Sésamo. O disco vendeu razoavelmente, porém bem menos do que merecia. Raul e Kika decidiram morar em São Paulo e, com a ajuda de Jair Rodrigues, conseguiram alugar uma casa no bairro do Brooklin.

Ainda em 81, Raul rescindiu o contrato com a CBS por pedirem que dedicasse o próximo disco a Lady Diana – ela era ”o assunto do momento”. Nessa época, Sylvio Passos, com 18 anos, comunicou a Raul Seixas que havia fundado o Raul Rock Club. Ele ficou surpreso, e passou a participar ativamente do que denominaria de Raul Seixas Oficial Fã-Clube.
Sem gravadora, mas com um público enorme e fiel, apresentou-se para mais de 150 mil pessoas em 13 de fevereiro de 1982 no Festival Música na Praia, em Santos, São Paulo. Mas Raul andava insatisfeito e mergulhava cada vez mais na bebida, o que levou ao cancelamento de shows e crises de hepatite. Em maio de 82, apresentou-se tão alcoolizado em Caieiras, interior de São Paulo, que acabou sendo tomado por impostor de si mesmo, sendo preso e ameaçado pelo delegado da cidade.

Deprimido, sem um contrato com uma gravadora e ainda com problemas de saúde, Raul, juntamente com Kika, desenvolveu o projeto da ópera-rock Nuit e saiu batendo de porta em porta, visitando todas as gravadoras. Nada aconteceu. Chegou ao cúmulo de ouvir de um diretor artístico a seguinte frase: “Já estou vacinado contra Raul Seixas.” Magoado, Raul voltou para o Rio e ficou alguns meses num apartamento em Copacabana.
Até que João Lara Mesquita, jovem diretor do Estúdio Eldorado e fã incondicional de Raul, resolveu realizar um antigo projeto e convidou o ídolo para gravar. Raul, Kika e a filha Vivian então retornaram para São Paulo, e, em abril de 1983, o músico lançou o álbum Raul Seixas. O disco trazia também uma faixa gravada, ao vivo, durante um show realizado no Sociedade Esportiva Palmeiras, onde Raul Seixas contou, através das músicas, a história do rock and roll para mais de 10 mil pessoas.

Em 1983, lançou o livro As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor, dividido em três partes: a primeira, um diário escrito entre os sete e os quatorze anos, no qual nota-se um grande conhecimento de rock and roll; na segunda parte, uma série de contos feitos entre os doze e os vinte e um anos; e, finalmente, na terceira, uma história em quadrinhos, chamada A Lei dos Assassinos da Montanha que, segundo Raul, era um bom exemplo de humor negro.

Com o sucesso do disco, do livro e da turnê pelo Brasil, Raul e Kika realizaram uma viagem aos Estados Unidos para acompanhar de perto o que estava acontecendo musicalmente por lá. Voltaram com a bagagem cheia e inspiradíssimos. Raul então assinou novo contrato, dessa vez com a Som Livre e, em junho de 1984, lançou o álbum Metrô Linha 743.

O penúltimo casamento de Raul foi-se rompendo. A sua saúde também não andava boa. Mais uma vez ele decidiu voltar para Salvador, como fizera em 1978, para se recuperar. Depois de curta permanência em Salvador, voltou para São Paulo com nova companheira, Lena Coutinho.

Em São Paulo, junto com Lena, procurou uma nova gravadora, mas as portas do mundo artístico pareciam estar fechadas novamente para Raul. Enquanto isso, milhares de fãs e amigos permaneceram na expectativa de novidades. Em São Paulo, no ano de 1985, o Raul Rock Club (o Fã-Clube Oficial) lança o álbum Let me Sing my Rock and Roll, o primeiro disco produzido e distribuído independentemente por um fã-clube brasileiro, disputado hoje a peso de ouro por fãs e colecionadores.

Durante o ano de 1986, Raul e Lena continuaram à procura de uma gravadora e, finalmente, com a ajuda de amigos assinaram contrato para dois álbuns com a Copacabana. Porém, os problemas com a saúde atrapalharam as sessões de gravação no estúdio e o LP, que todos esperavam para esse ano, acabou sendo lançado só no início de 1987. O disco trazia como título o grito de guerra de rock and roll: Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!

O disco tocou de norte a sul do país e mais uma vez, Raul Seixas era notícia, ocupando lugares de destaque na mídia e, o melhor, sua música estava na boca do povo. Contudo, continuava desaparecido dos palcos e da TV devido à sua saúde precária (em parte culpa do problema do abuso de bebidas alcoólicas).

A música “Cowboy Fora-da-Lei” estourou nas paradas de sucesso ganhando videoclipe no Fantástico e a sua inclusão na trilha sonora da novela das sete da Rede Globo. A música revelava uma “quase” paranoia de Raul, onde diz: “Mamãe, não quero ser prefeito/ pode ser que eu seja eleito/ e alguém pode querer me assassinar.”

A convite do discípulo e amigo Marcelo Nova, então vocalista e letrista do grupo baiano Camisa de Vênus, Raul Seixas participou da gravação do álbum que o grupo preparava para lançar, dividindo vocais e parceria com Marcelo Nova na música “Muita Estrela, Pouca Constelação”, referindo-se ao cenário pop brasileiro de maneira desdenhosa.

No ano seguinte (1988), mostrou que ainda estava “vivo”, lançando, em setembro, o álbum A Pedra do Gênesis, que falava da controvertida Sociedade Alternativa.

A música “Não Quero Mais Andar na Contramão”, provou que Raul não estava mais a fim de maluquices e que seu papo agora era paz e sossego, no aconchego do lar… sossego que virou tédio. Marcelo Nova, para tirá-lo desse tédio, convidou-o para viajar para Salvador, onde iria se apresentar.

Raul, que estava afastado dos palcos há três anos (sua última apresentação, ao vivo, foi em dezembro de 1985, em São Caetano do Sul, São Paulo), aceitou o convite. Na capital baiana, iniciaram juntos uma série de 50 shows, que visitou os quatro cantos do Brasil. Uma aventura que acabou resultando no disco A Panela do Diabo, lançado dois dias antes do falecimento de Raul.



Segunda-feira, 21 de agosto de 1989, nove horas da manhã. Dalva Borges da Silva, a empregada de Raul, chegou ao apartamento número 1003, do Edifício Aliança, Zona Central de São Paulo, e encontrou Raul Seixas morto em sua cama. Dalva imediatamente entrou em contato com o médico e a família de Raul. A notícia se espalhou e logo as emissoras de rádio e TV divulgaram o fato.

Fãs, jornalistas e amigos dirigiram-se ao prédio onde Raul residia. Raulzito havia falecido duas horas antes da chegada de Dalva ao prédio, de parada cardíaca, causada pela pancreatite de que sofria há dez anos.

O corpo foi levado para o Palácio das Convenções do Anhembi, Zona Norte de São Paulo, onde foi velado durante toda a noite e madrugada a dentro. Às oito horas da manhã do dia seguinte o corpo seguiu num jatinho para Salvador, onde foi sepultado às 17 horas no Cemitério Jardim da Saudade.

Passados tantos anos de sua grande viagem, Raul Seixas continua mais vivo do que nunca. Desde seu falecimento em 21 de agosto de 1989, o número de pessoas interessadas em sua vida e obra vem aumentando consideravelmente. Pessoas de todas as faixas etárias e classes sociais se organizam nos inúmeros fãs-clubes criados para homenageá-lo. Casas culturais, praças, ruas, parques e viadutos recebem seu nome.

Revistas, pôsteres e cerca de 20 livros enfocando sua vida e obra continuam no mercado. Todos os títulos de sua imensa discografia já foram reeditados em CD, e novos títulos são lançados constantemente. Programas de rádio e TV, romarias ao Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador, passeatas, carreatas e inúmeros eventos acontecem anualmente em todo o Brasil nas datas de nascimento e morte, 28 de junho e 21 de agosto, respectivamente.

É por esses e por inúmeros outros motivos que decididamente Raul Seixas está e continuará vivo.

TEXTO:
Caixa Postal 12.106 – Ag. Santana
São Paulo – SP – CEP: 02013-970 – BRASIL
www.raulseixas.org
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ESPECIAL "POR TODA MINHA VIDA"


ENTREVISTAS, TRIBUTO SOM BRASIL, ETC.



26.6.12

Em nós primeiro a Revolução




Todo ser humano é capaz
de mudar e de transformar,
basta usar de senso crítico
não deixar-se manipular.
A razão, irmã da consciência,
jamais se deve limitar
em atos de inconsequência
com intuito de prejudicar.


Com coerência e convicção
avaliando pontos da questão,
com prudência e com união,
em nós primeiro a revolução!





Mudança implica em ação,
agindo nós podemos mudar
e enquanto não surte a revolução,
estudamos meios de triunfar.
Muitas barreiras ainda surgirão,
muitas quedas ainda vamos ter;
mente equilibrada, força de opinião,
garantem vitórias, pra mim, pra você.


Com coerência e convicção
avaliando pontos da questão,
com prudência e com união,
em nós primeiro a revolução!



Renato J. Oliveira            25 de janeiro de 1.999


22.6.12

A cabeça sobre o travesseiro




Sim, percebo o quanto o tempo passa depressa,
que tudo nesta vida é passageiro,
que de nada adianta fazer juras ou promessas,
ou acumular riquezas, apegar-se ao dinheiro.


Nada conhecemos sobre o que julgamos ser,
nem tampouco sabemos ao certo o que é a verdade;
a única certeza é a de que um dia todos vamos morrer
e de que não é eterna a tal da felicidade.


Sim, percebo o quanto o tempo passa depressa;
saímos um dia à procura de aventuras, de alegria,
você nota que tudo estava bem ali, quando regressa,
mas você não é o mesmo, nem tampouco tem a mesma energia.


Nada conhecemos sobre o que julgamos ser,
vamos aprendendo, pouco a pouco, com o passar dos dias
e talvez tudo o que hoje você conseguiu ter,
não é bem aquilo que até ontem você queria.


Sim, percebo o quanto o tempo passa depressa
e que tudo nesta vida é passageiro.
A vida começa, flui, termina e recomeça
quando, à noite, enfim, coloco 
a cabeça sobre o travesseiro.



Renato J. Oliveira            20 de junho de 2.012


21.6.12

Coincidência ou Acaso




Juracy, sujeito sem malícia, esguio, estranho, aparentemente perigoso, porém, absolutamente pacato.
Vive manejando frutas e verduras; trabalha duro numa pequena banca de frutas na periferia da cidade, todos os dias da semana.
Juracy pouco demonstra, mas a verdade é que nunca gostou dessa coisa de revender frutas e verduras.

Osmar, sujeito astuto, robusto, estranho também, aparentemente sossegado, porém, absolutamente stressado.
Costuma conviver em meio às flores e as suas mais variadas fragrâncias; é sócio de uma floricultura localizada na área central da cidade, quase que já decretando falência. 
Nos últimos dias tem se ausentado com bastante frequência.

Dia desses, Juracy, já cansado de lidar com frutas e verduras, resolveu finalmente aceitar a proposta de ser sócio de uma floricultura situada no centro da cidade, salvando-a da falência.

No mesmo dia, Osmar, já conformado com o fim de sua sociedade na floricultura, resolveu aceitar a proposta de revender frutas e verduras, instalando uma pequena banca na periferia da cidade.


Os dois nunca se conheceram.




Renato J. Oliveira              01 de outubro de 2.001


17.6.12

Salvai as crianças da guerra


Salvai as crianças da guerra,
elas não entendem o que está havendo,
elas não têm culpa no que está acontecendo.

Salvai as crianças da guerra,
elas não pediram nenhum bombardeio,
elas não queriam nenhum tiroteio.

Salvai as crianças da guerra,
filhos de pais que estão morrendo,
no meio do caos desaparecendo.

Salvai as crianças da guerra,
Socorram o menino, ajudem a menina,
não podem ser vítimas da guerra assassina.

Salvai as crianças da guerra,
rostos ingênuos demonstrando terror,
fugindo do fogo e do intenso calor.

Salvai as crianças da guerra;
“Quem é esse homem sem coração
que mata e destrói sem nenhuma razão?”


Salvai as crianças da guerra,
Socorram o menino, ajudem a menina,
não podem ser vítimas desta guerra assassina!



Renato J. Oliveira       06 de fevereiro de 1.999



16.6.12

Quando a morte chega




De certa forma, quando a maioria de nós se depara com alguma situação ou ocasião que envolva a morte, mesmo que sem saber, passa – ainda que por um breve período – a enxergar a vida de uma maneira distinta.
Alguma coisa muda.

Difícil aceitar a morte com a naturalidade que deveria ter aqueles que sabem que ela, a morte, é no fundo, a única e absoluta certeza que se tem na vida, é inevitável.
Nesta hora é quase impossível não sucumbir, não se abalar.
Independente das circunstâncias que a envolvam, a morte é sempre algo impactante.
É uma estranha sensação saber que aquela pessoa que há dias atrás você viu na rua, simplesmente não vai ver nunca mais; ou aquela pessoa que conversou contigo ontem, nunca mais vai conversar.
Ontem ele respirava, falava, transpirava, se mexia, exalava a vida e hoje, pura e simplesmente não faz absolutamente mais nada; não se move, não se mexe, não respira!

Essa estranha sensação e esse impacto ficam ainda maiores quando você se depara com essa pessoa dentro de um caixão, fria, imóvel, pálida, sem vida.
Você começa a relembrar momentos, histórias e ocasiões que vocês compartilharam, viveram juntos.
Difícil aceitar, difícil controlar as emoções, difícil não chorar.
Às vezes parece que levam junto um pouquinho da gente; algo que a gente se dá conta e lembra sempre quando a lembrança de uma dolorosa e irreversível partida vem à tona, a lembrança da derradeira despedida, a lembrança da morte.
Sim, levam um pouquinho da gente e deixam todo o restante conosco.
As coisas boas ficam, são eternas.
Eternas até que ela novamente apareça para nos lembrar que a eternidade pode acabar a qualquer momento, que a eternidade não existe.

A morte é o fim da eternidade que julgamos deter enquanto estamos vivos.
Todos nós partiremos um dia, para sempre, 
para nunca mais voltar.

Fácil prever, difícil compreender.




Renato J. Oliveira         29 de maio de 2.012

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Em memória de todos aqueles(as) que partiram e deixaram muitas saudades, especialmente 2 grandes amigos: o 'Doutor' Eli e o Adriano 'Podrera'.


Saudoso Dr. Eli (grande amigo falecido no dia 11 de junho de 1.999)

Grande amigo Podrera (falecido em 2.010)
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14.6.12

Palmeiras X Todas as potências mundiais



SÃO POUCOS OS TIMES DE FUTEBOL QUE CONSEGUIRAM FAZER FRENTE A GRANDES EQUIPES DO MUNDO TODO E SAIR DE CAMPO CONSAGRADOS, VENCEDORES...
NO BRASIL, SE HÁ UMA EQUIPE QUE PODE SE AFIRMAR DONA DESSA PROEZA É O PALMEIRAS.


TAMANHA A GRANDEZA DESSE CLUBE, QUE MUITAS POTÊNCIAS DO FUTEBOL MUNDIAL O CONVIDARAM PARA DISPUTAR TAÇAS, TORNEIOS OU AMISTOSOS EM SEUS PRÓPRIOS ESTÁDIOS. ENTRE ALGUNS DESSES TIMES PODEMOS DESTACAR: BARCELONA, REAL MADRID, VALENCIA, LA CORUÑA, SEVILLA, INTERNAZIONALE, AMÉRICA DO MÉXICO...


O PRIMEIRO JOGO INTERNACIONAL DO PALMEIRAS, AINDA COMO PALESTRA ITÁLIA E COM APENAS 8 ANOS DE EXISTÊNCIA, FOI EM 26 DE OUTUBRO DE 1.922, CONTRA A SELEÇÃO DO PARAGUAI. VITÓRIA PALESTRINA POR 4 x 1.
O AUTOR DO PRIMEIRO GOL 'INTERNACIONAL' (NESSA PARTIDA) FOI IMPARATO II

A MAIOR GOLEADA DO PALMEIRAS EM TIMES ESTRANGEIROS SE DEU NO DIA 15 DE JULHO DE 1.999, NA ITÁLIA E A VÍTIMA FOI A SELEÇÃO DO VALE D'AOSTA-ITA:
  15 a 0




O RETROSPECTO GERAL DO PALMEIRAS CONTRA TODAS AS EQUIPES INTERNACIONAIS NOS JOGOS QUE DISPUTOU, NÃO DEIXA DÚVIDAS SOBRE A SUPERIORIDADE ALVIVERDE...

CONFIRA ESSE RETROSPECTO GERAL E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES:



AMÉRICA DO SUL:

ARGENTINA:
CONTRA TIMES ARGENTINOS, ATÉ O FIM DE 2.016, O PALMEIRAS DISPUTOU ENTRE AMISTOSOS E JOGOS OFICIAIS, 83 PARTIDAS.
FORAM 39 VITÓRIAS,
24 EMPATES E
20 DERROTAS
O PALMEIRAS MARCOU 158 GOLS E SOFREU 107.

BOCA JUNIORS, UM DOS TIMES MAIS FORTES DO MUNDO PODE SE CONSIDERAR FREGUÊS DO PALMEIRAS PELO RETROSPECTO GERAL.
FORAM 22 JOGOS:
07 VITÓRIAS DO PALMEIRAS,
12 EMPATES E APENAS
03 VITÓRIAS DO BOCA JUNIORS...
O PALMEIRAS MARCOU 35 GOLS E SOFREU 26...
DESTAQUE PARA A GOLEADA APLICADA PELO VERDÃO EM 09 DE MARÇO DE 1.994 NA LIBERTADORES: 6 x 1

OUTRO GRANDE FREGUÊS ARGENTINO DO PALMEIRAS É O INDEPENDIENTE: EM 11 JOGOS, FORAM 10 VITÓRIAS DO PALMEIRAS E APENAS 1 DERROTA.
O ALVIVERDE MARCOU 29 GOLS E SOFREU SÓ 9.



BOLÍVIA:
CONTRA TIMES BOLIVIANOS FORAM 17 JOGOS DISPUTADOS ATÉ OUTUBRO DE 2010:
11 VITÓRIAS DO PALMEIRAS
02 EMPATES E
04 DERROTAS...
42 GOLS MARCADOS E APENAS 12 SOFRIDOS.

DESTAQUE PARA A FANTÁSTICA GOLEADA EM 24 DE JANEIRO DE 1.970 CONTRA O GUABIRÁ:  9 x 0




CHILE:
18 JOGOS CONTRA EQUIPES CHILENAS.
12 VITÓRIAS DO PALMEIRAS,
02 EMPATES E
04 DERROTAS.
32 GOLS MARCADOS E 15 SOFRIDOS...

DESTAQUE PARA A GOLEADA DE 4 x 0 CONTRA O UNIVERSIDAD DE CHILE, NA COPA MERCOSUL 2.001.




COLÔMBIA:
18 JOGOS
12 VITÓRIAS DO PALMEIRAS,
04 EMPATES E APENAS
02 DERROTAS
36 GOLS MARCADOS,
19 GOLS SOFRIDOS.

A PRIMEIRA DERROTA FOI PARA O DEPORTIVO CÁLI, NA COLÔMBIA POR 1 x 0, FINAL DA LIBERTADORES DA AMÉRICA. NO JOGO DE VOLTA (16/06/1.999), VITÓRIA PALMEIRENSE POR 2 x 1, RESULTADO QUE LEVOU A PARTIDA PARA OS PÊNALTIS...E DEPOIS?... PALMEIRAS CAMPEÃO DA LIBERTADORES!




EQUADOR:
14 JOGOS
09 VITÓRIAS DO PALMEIRAS,
02 EMPATES E
03 DERROTAS.
37 GOLS MARCADOS,
15 GOLS SOFRIDOS.
DESTAQUE PARA A GOLEADA CONTRA O EL NACIONAL NA LIBERTADORES 1.995:  7 x 0!



PARAGUAI:
23 JOGOS
11 VITÓRIAS,
08 EMPATES,
04 DERROTAS
46 GOLS MARCADOS,
29 GOLS SOFRIDOS
DESTAQUE PARA A GOLEADA CONTRA O CERRO PORTEÑO EM 1.955:  7 x 1!




PERU:
ATÉ O FIM DE 2.013, FORAM 36 JOGOS.
26 VITÓRIAS,
04 EMPATES,
06 DERROTAS.
89 GOLS MARCADOS,
39 GOLS SOFRIDOS.
DESTAQUE PARA A GOLEADA CONTRA O DEPORTIVO MUNICIPAL EM 1.959:   7 x 0!



URUGUAI:
ATÉ O FIM DE 2016 FORAM 45 JOGOS.
17 VITÓRIAS,
17 EMPATES,
11 DERROTAS.
31 GOLS MARCADOS,
24 GOLS SOFRIDOS.
DESTAQUE PARA AS GOLEADAS:
MIRAMAR: 8 x 2 EM 1.947
NACIONAL: 5 x 0 NA COPA MERCOSUL EM 1.998
PEÑAROL: 5 x 1 NO TORNEIO MAR DEL PLATA EM 1.972




VENEZUELA:
13 JOGOS.
13 VITÓRIAS DO PALMEIRAS,
33 GOLS MARCADOS,
07 GOLS SOFRIDOS.
12 DESSES JOGOS FORAM DE LIBERTADORES DA AMÉRICA.







EUROPA:

ALEMANHA:
08 JOGOS.
04 VITÓRIAS,
03 EMPATES E APENAS
01 DERROTA.
20 GOLS MARCADOS,
10 GOLS SOFRIDOS.
DESTAQUE PARA AS GOLEADAS NAS 2 POTÊNCIAS ALEMÃS:
WERDER BREMEN: 4 x 1 NA COPA KIRIN (JAPÃO) EM 1.986.
BORUSSIA DORTMUND: 6 x 1 EM 1.996 NO TORNEIO EURO-AMERICA.




ÁUSTRIA:
02 JOGOS E 02 VITÓRIAS DO VERDÃO DIANTE DO RAPID VIENA EM 1.949 (2 x 0) E EM 1.969 (5 x 0). FORAM 07 GOLS PRÓ E NENHUM GOL SOFRIDO.



BÉLGICA:
01 JOGO E 01 VITÓRIA DIANTE DO STANDARD LIÉGE EM 1.963: 3 x 2 NA CASA DO ADVERSÁRIO.



CROÁCIA:
1 JOGO E 1 VITÓRIA DIANTE DO HADJUK POR 3 x 2 EM 1.970 TAMBÉM NA CASA DO ADVERSÁRIO.



ESPANHA:
FORAM 24 JOGOS CONTRA 14 EQUIPES ESPANHOLAS, ENTRE ESTAS OS GRANDES:
REAL MADRID: 03 JOGOS, 02 VITÓRIAS E 01 DERROTA (7 GOLS PRÓ x 4 GOLS CONTRA). DECIDIMOS O TROFÉU RAMON DE CARRANZA NA ESPANHA EM 1.975 VENCENDO POR 3 A 1. CONQUISTAMOS NOSSO TERCEIRO TÍTULO DO CARRANZA EM CIMA DO PODEROSO REAL MADRID!
BARCELONA:
NOS 3 JOGOS DISPUTADOS NA ESPANHA, O VERDÃO VENCEU 2 E EMPATOU 1, OU SEJA, NUNCA PERDEMOS PARA O BARCELONA, NEM NO CAMP NOU!
(6 GOLS MARCADOS E 3 GOLS SOFRIDOS)



FRANÇA:
FORAM APENAS 2 JOGOS CONTRA 2 EQUIPES E O ALVIVERDE VENCEU OS DOIS.
3 x 0 DIANTE DO OLYMPIQUE NICE NO MUNDIAL DE 1.951 E 4 x 1 NO BORDEAUX EM 1.963.



GEÓRGIA:
02 JOGOS:
4 x 2 NO DINAMO TBLISI EM 1.970, NA CASA DO ADVERSÁRIO E
1 x 1 NO TORPEDO KUTAISI TAMBÉM NA GEÓRGIA EM 1.970.



GRÉCIA:
02 JOGOS E 02 VITÓRIAS DO VERDÃO EM TERRAS GREGAS:
2 x 1 NO ARIS, EM 1970, NA COPA GRÉCIA  E
2 x 1 NO OLYMPIAKOS TAMBÉM NA COPA GRÉCIA EM 1970.



HOLANDA:
01 JOGO E 01 VITÓRIA (1 x 0 NO AJAX EM 14/01/2012)


HUNGRIA:
07 JOGOS: 04 VITÓRIAS E 03 DERROTAS.
18 GOLS PRÓ E 15 GOLS CONTRA.




INGLATERRA:
05 JOGOS,
02 VITÓRIAS,
02 EMPATES E
01 DERROTA.
05 GOLS PRÓ E 03 GOLS CONTRA.
DESTAQUE PARA A VITÓRIA POR 3 x 1 CONTRA O ARSENAL EM 1.951.




ITÁLIA:
FORAM 27 PARTIDAS CONTRA 18 EQUIPES ITALIANAS DIFERENTES.
13 VITÓRIAS DO PALMEIRAS,
10 EMPATES E APENAS
04 DERROTAS.
63 GOLS MARCADOS E 33 GOLS SOFRIDOS.
DESTAQUE PARA A GOLEADA:
15 A 0 NA SELEÇÃO VALE D'OSTA EM 1.999

O PALMEIRAS NUNCA FEZ FEIO FRENTE AOS GRANDES DA ITÁLIA:
FIORENTINA: 02 JOGOS E 02 VITÓRIAS: 3 x 1 EM 1.963 NA ITÁLIA (CAMPEÕES DO TORNEIO DE FIRENZE) e 2 x 1 EM 2014 (COPA EURO-AMERICANA)
INTERNAZIONALE:
02 JOGOS E 02 EMPATES NA ITÁLIA, AMBOS POR 1 x 1.
JUVENTUS:
04 JOGOS: 02 VITÓRIAS, 01 EMPATE E 01 DERROTA...
(CONQUISTAMOS O MUNDIAL DE 1.951 SOBRE A JUVENTUS)
LAZIO:
02 JOGOS E 02 VITÓRIAS.
MILAN:
02 JOGOS: 01 VITÓRIA E 01 EMPATE.



ROMÊNIA:
05 JOGOS CONTRA 3 EQUIPES DIFERENTES E 05 VITÓRIAS DO VERDÃO!
15 GOLS MARCADOS E APENAS 2 GOLS SOFRIDOS.
DESTAQUE PARA A GOLEADA DE 7 x 0 DIANTE DO STEAUA BUCARESTI EM 1.972.



RÚSSIA:
04 JOGOS CONTRA 04 EQUIPES DIFERENTES E 04 VITÓRIAS.
09 GOLS MARCADOS E APENAS 1 SOFRIDO.
CONQUISTAMOS A COPA LEV YASHIN NA RÚSSIA EM 1.994 VENCENDO TODAS AS PRINCIPAIS EQUIPES RUSSAS.



SÉRVIA:
01 JOGO E 01 VITÓRIA (2 A 1) DIANTE DO ESTRELA VERMELHA NO MUNDIAL DE 1.951.



SUÉCIA:
01 JOGO E 01 VITÓRIA (5 x 0) DIANTE DO MALMÖ EM 1.949.


TURQUIA:
02 JOGOS E 02 VITÓRIAS:
1 x 0 NO GALATASARAY E 2 x 1 NO FENERBAHÇE, AMBOS EM 1.972 NA TURQUIA.


§                    O Palmeiras já fez 111 partidas contra times da Europa: são 61 vitórias, 29 empates e 21 derrotas, com 219 gols marcados e 130 sofridos.







AMÉRICA DO NORTE, AMÉRICA CENTRAL E CARIBE:

COSTA RICA:
03 JOGOS E 03 VITÓRIAS: 2 x 1 E 3 x 0 NO SAPRISSA E 2 x 1 NO ORION (OS 3 JOGOS DISPUTADOS NA COSTA RICA).


EL SALVADOR:
01 JOGO E 01 VITÓRIA POR 7 x 1 DIANTE DO FAS SANTANA EM 1.964.


MÉXICO:
25 JOGOS CONTRA 12 EQUIPES DIFERENTES.
15 VITÓRIAS DO PALMEIRAS,
05 EMPATES E
05 DERROTAS.
45 GOLS MARCADOS E
31 GOLS SOFRIDOS.


ESTADOS UNIDOS:
01 JOGO E 01 VITÓRIA (1 x 0) CONTRA O NEW ENGLAND REVOLUTION EM 1.997 NOS E.U.A.


GUATEMALA:
03 JOGOS E 03 VITÓRIAS CONTRA 03 EQUIPES DIFERENTES.
10 GOLS MARCADOS E 03 GOLS SOFRIDOS.







ÁSIA:

JAPÃO:
05 JOGOS CONTRA EQUIPES DIFERENTES,
04 VITÓRIAS E 01 EMPATE.
20 GOLS MARCADOS E APENAS 2 SOFRIDOS.


CHINA:
04 JOGOS (CONTRA EQUIPES DIFERENTES)
03 VITÓRIAS E 01 EMPATE.
10 GOLS MARCADOS E APENAS 2 SOFRIDOS.






ÁFRICA:

CONGO:
02 JOGOS CONTRA O LEOPARDOS EM 1.969: 01 VITÓRIA E 01 DERROTA.

GANA:
02 JOGOS: 01 VITÓRIA CONTRA O CORNESTONE (2 x 1) E 01 EMPATE CONTRA O OLIMPICUS (1 x 1), AMBAS EM 1.969, EM GANA.

NIGÉRIA:
02 JOGOS E 02 VITÓRIAS CONTRA 2 EQUIPES NIGERIANAS: 4 x 1 NO STATIONERY STORES E 2 x 0 NO FRIENDLY SCORPIONS, AMBAS EM 1.969, NA NIGÉRIA.







É VÁLIDO LEMBRAR QUE O PALMEIRAS ENFRENTOU TAMBÉM VÁRIAS SELEÇÕES:

SELEÇÃO DA ARGENTINA: 04 JOGOS, 01 VITÓRIA, 02 EMPATES E 01 DERROTA
SELEÇÃO DO PARAGUAI: 03 JOGOS, 02 VITÓRIAS E 01 EMPATE
SELEÇÃO DO PERU: 04 JOGOS, 01 VITÓRIA, 02 EMPATES E 01 DERROTA
SELEÇÃO DO URUGUAI: VITÓRIA POR 3 A 0 EM 1.965 (OCASIÃO EM QUE O PALMEIRAS REPRESENTOU OFICIALMENTE A SELEÇÃO BRASILEIRA)
SELEÇÃO DO MÉXICO: 02 JOGOS, 01 VITÓRIA E 01 DERROTA
SELEÇÃO DA GUATEMALA: 01 VITÓRIA (2 x 1) EM 1.963
SELEÇÃO DA GEÓRGIA: VITÓRIA POR 1 x 0 EM 1.994
SELEÇÃO DA HUNGRIA: VITÓRIA POR 1 x 0 EM 1.972
SELEÇÃO DA URSS: VITÓRIA POR 3 x 1 EM 1.966
SELEÇÃO DO JAPÃO: 04 JOGOS, 03 VITÓRIAS E 01 DERROTA
SELEÇÃO OLÍMPICA DO JAPÃO: 02 JOGOS E 02 VITÓRIAS (2 x 0 E 1 x 0) EM 1.967
SELEÇÃO DA COREIA DO SUL: VITÓRIA POR 1 x 0 EM 1.978
SELEÇÃO DO QATAR: VITÓRIA POR 2 x 0 EM 1.998
SELEÇÃO DE TEERÃ (IRÃ): VITÓRIA POR 3 x 0 EM 1.972
SELEÇÃO DE GANA: VITÓRIA POR 3 x 1 EM 1.969
SELEÇÃO DA NIGÉRIA: VITÓRIA POR 3 x 2 EM 1.969
SELEÇÃO DA ARGÉLIA B: VITÓRIA POR 4 x 2 EM 1.986
SELEÇÃO DE ANGOLA: VITÓRIA POR 2 x 1 EM 21/01/2011

NO TOTAL, ATÉ O FIM DE 2016 O PALMEIRAS DISPUTOU
459 PARTIDAS CONTRA EQUIPES E SELEÇÕES ESTRANGEIRAS...
FORAM 262 VITÓRIAS,
104 EMPATES E APENAS 93 DERROTAS.

NOS 4 CANTOS DO MUNDO O PALMEIRAS MOSTROU SUA GRANDEZA, SUA FORÇA E SUA RAÇA, REPRESENTANDO O BRASIL COM HONRA,
CONQUISTANDO INÚMEROS TÍTULOS EM TERRAS ESTRANGEIRAS.

PALMEIRAS: O ALVIVERDE IMPONENTE







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