12.9.12

Eu, Água


Sua sede sou eu quem mata, 
garanto a sua sobrevivência; 
mesmo assim você me maltrata, 
ameaçando a própria existência. 



Você me tem em abundância
mas nunca me dá o devido valor.
Ser mais respeitada é minha esperança,
Mas não demore, por favor.



Polui meus rios, suja meus mares, 
prejudicando os próprios irmãos; 
mata meus filhos que são milhares, 
tudo o que sofro vem das suas mãos! 



E em casa ou até mesmo no serviço, 
ao invés de seguir e dar bom exemplo, 
você me usa e abusa com desperdício, 
a qualquer hora, a qualquer momento. 



Talvez nunca tenha se perguntado 
ou mesmo parado para pensar: 
E se um dia chegar num estado 
de a água potável acabar?! 
O QUE FARÁ??? 
  


Renato J. Oliveira           março 2.007





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